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   Quem pensa que aqui (Hungria) a esgrima é só um mar de rosas está muito enganado. Para além de muitas preocupações e problemáticas idênticas ás nossas (com diferenças de escala claro) tenho-me apercebido que, de uma forma geral, as pessoas ligadas à esgrima Húngara olham para o estado actual com algum desalento.

   Conhecendo um pouco a história desta modalidade aqui (deixem-me só reforçar que a esgrima é a modalidade mais medalhada em Jogos Olímpicos) apercebemo-nos que, não só os resultados estão a baixar (em termos globais), como o número de praticantes está a diminuir.

   Claro que à primeira vista tudo isto faz pouco sentido. Olhar para um Clube com cerca de 150 praticantes e 6 treinadores é uma satisfação, mas compreendo que quem já teve mais de 250 atletas e 12 treinadores olhe para estes números com alguma apreensão.

   É como a história do copo com liquido até metade. Uns olham para ele e vêem um copo meio cheio, enquanto outros vêem um copo meio vazio.

 

   Mas o que me traz aqui hoje é só a descrição de um pequenino pormenor que se prende com o início das provas. Pois é… aqui elas começam a horas.

   Sem qualquer tipo de critica para quem organiza provas deixem-me só dizer como é que eles fazem. Todos os atletas têm um cartão (nós também), fazem a inscrição com antecedência (nós… também). Os atletas quando chegam à prova entregam o cartão no directório técnico. 30 minutos antes da hora de início da prova quem não entregou o cartão… não joga. Simples e eficaz. 30 minutos é tempo suficiente para retirar os ausentes do programa, produzir e afixar as poules.

 

   E funcionará sempre bem? Bom… digamos que todas as regras são boas quando são exequíveis e quando são cumpridas.

 

   Mas vou ilustrar com um pequeno exemplo que tive possibilidade de observar. Quando cheguei tive oportunidade de assistir logo ao Campeonato Nacional de Juniores em Sabre. A prova começou ás 9h00 com os rapazes e ás12h30 começavam as meninas. Durante o aquecimento comecei a ver uma rapariga muito chorosa, desesperada de um lado para o outro. Mais tarde chegou o pai armando uma grande confusão e discussão. A prova começou como previsto e a rapariga não jogou. Percebi depois que tinha chegado tarde ao Campeonato e como tal sem o cartãozinho na mesa 30 minutos antes do início.

   Não que seja relevante, muito pelo contrário, mas deixem-me só finalizar a história. A rapariga pertencia à equipa da casa (informo que aqui o directório técnico era constituído por elementos da equipa da casa, já que a organização é da inteira responsabilidade do Clube que acolheu a prova) e era candidata ás medalhas.

   Daria para abrir uma excepção? Claro que sim mas… com que critério? Com que motivo?

   Terá servido de lição para a atleta? Só mais tarde saberemos, mas foi sem dúvida um exemplo de respeito por todos os que chegaram a horas.

 

   Se acho que devemos utilizar este sistema? Não sei. Não me cabe a mim estudar este problema, mas para quem tiver essas funções... aqui fica uma ideia.

 

 

 

  

 

  

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