Para lá das estocadas, contra-ataques, ligamentos, fintas e batimentos, através dos quais a Esgrima nos desenvolve a disciplina, auto-controlo, determinação, concentração, etc, etc, etc, quando entramos no contexto competitivo internacional a Esgrima abre-nos portas que marcarão para sempre o nosso crescimento como pessoas.
Desde que disponibilizemos todos os nossos sentidos para o contexto que nos rodeia, as provas internacionais promovem, não só, um convívio diferente com os nossos companheiros e adversários mas, essencialmente, mostram-nos outro Mundo. Povos diferentes, outros costumes, outras formas de ver as coisas. Uma partilha e um conhecimento ao qual dificilmente chegaremos através dos livros ou de um ecrã de computador e que muito irá contribuir para o nosso desenvolvimento.
Foi a este outro lado da Esgrima que nos dedicámos em exclusivo esta manhã, desde uma passagem pelo local da emblemática Pequena Sereia (que de momento se encontra na exposição na China, pelo que foi substituída, e muito bem substituída pela nossa Joaninha), até a uma visita à Cristiania, onde o Mundo funciona sob regras muito diferentes das nossas, vários foram os pontos de interesse de Copenhaga nos quais passámos entre as 8h e as 12h.
E porque o Atlântico é de facto um “Mundo” de pessoas muito especiais, o dia não podia ter acabado melhor, com a comitiva a ser recebida no Aeroporto de Lisboa ao som de palmas e do grito do Atlântico numa estrondosa ovação proporcionada pela claque constituída por muitos familiares e amigos, acompanhados de faixas felicitando os atletas.
Muito obrigado a TODOS.
 
 
 

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