As provas internacionais são sempre momentos especiais e a Taça do Mundo de Burgos deste ano não fugiu à regra.
Se quisesse falar de esgrima poderia referenciar uma quantidade de aspectos positivos como o facto de se terem deslocado 11 atletas de sua própria iniciativa para investirem no seu desenvolvimento como atiradores, uma vez que os projectos das Selecções estão de momento parados, a amabilidade de um árbitro internacional se deslocar por 3 dias ao estrangeiro viabilizando a participação destes atletas interferindo com a sua vida pessoal e profissional, o desempenho global bastante positivo com vitórias importantes sobre atletas de alto nível dando boas indicações para o futuro, o companheirismo entre todos, etc., etc., etc.
No entanto as viagens ao estrangeiro ficam também marcadas por algumas particularidades e a que vos trago hoje surpreendeu todos quantos estávamos na carrinha no trajecto de regresso. Punindo os nossos comentários irónicos face à ausência de neve, prevista na ida para Burgos, o regresso efectuou-se sob um imenso nevão que muito dificultou os primeiros 250 Km. A determinada altura, tudo se complicou ainda mais, a estrada estava infestada de pequenos pássaros que apenas levantavam voo quando a carrinha estava mesmo em cima deles. Durante cerca de 20 Km o cenário era composto por neve a descer, pássaros a subir e a buzina a tocar tentado, algumas vezes sem êxito, proteger a insensatez destes pobres seres que, provavelmente, apenas procuravam algum conforto na temperatura do asfalto.
Parabéns a todos os atletas e muito obrigado Alfredo Alves.
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