... é verdade, falhámos. Não nos correu mal a prova (expressão sempre muito utilizada no mundo do desporto, cujo significado transporta sempre algo externo com o qual podemos dividir a responsabilidade de determinado insucesso)... Simplesmente falhámos.
Não falhámos pelas derrotas que tivemos, no lugar de algumas vitórias que poderíamos ter obtido. Não falhámos porque as poules eram mais fortes ou mais fracas. Não falhámos por falta de experiência. Não falhámos por falta de sorte... Simplesmente falhámos porque cometemos alguns erros que já não deveríamos cometer, independentemente dos resultados que alcançaríamos ou não com outro desempenho.
Quando falhamos podemos aprender (esta é até a aprendizagem com efeitos mais imediatos, uma vez que se trata de reorganizar as capacidades já adquiridas. Só falha quem tem capacidade de, no mesmo momento, fazer melhor). Para aprender quando falhamos temos que analisar as situações, identificar os erros, interpretar a sua origem e executar as devidas correcções. Sem este exercício não estamos perante falhanços mas sim verdadeiras incapacidades.
Porque falhámos não temos que estar mais fracos, mais inseguros, menos confiantes nas nossas capacidades. Porque falhámos estamos agora cientes dos erros que não queremos repetir.
É verdade, hoje... falhámos.
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