Na companhia dos meus amigos Káká, Pedro e João completei esta manhã pela primeira vez uma Maratona.
Para quem tem acompanhado esta nossa aventura sabe bem como nasceu esta ideia e com que finalidade. Foram cerca de 3 meses de preparação (em horário pós-laboral), cientes que o desafio era ambicioso, pelo menos para nós que não somos corredores.
Com uma vasta equipa de apoio que contou com os ciclistas Manel e Bruno, com o João Pedro Faria no apoio médico e com os incansáveis apoiantes, uns ao longo de todo o percurso, outros nos locais onde puderam aparecer – Cuca, Catarina, Maria do Carmo, “pai do Pedro”, Migas, Filipe, Sebastião, Mike, Leo, Jaime, Catarina, Avó Ana, Neta, Sónia, Rui, Margarida e João – lá saímos da entrada do Oceanário às 9h como previsto.
Foi uma jornada difícil, não tanto pelo cansaço, mas pelas muitas dores nas pernas, especialmente a partir dos 35 Km.
O grupo dividiu-se em dois ritmos diferentes e, embora não fosse o mais importante, no final o cronómetro para mim e para o Káká marcava 3h44 e para o Pedro e o João 4h18.
No final, um sentimento bom de desafio superado acompanhado de umas dores nas pernas onde até o meu joelho direito quis participar (o que é um direito dele depois de tanto me ter colaborado ao longo destes 3 meses).
Que não se pense que estamos para aqui envaidecidos com um feito extraordinário. Milhares de pessoas correm Maratonas por esse Mundo fora e sabemos bem que os verdadeiros Heróis deste planeta estão noutros locais bem distantes das estradas que hoje percorremos, como as muitas pessoas que lutam diariamente contar doenças gravíssimas (crianças injustamente incluídas) ou pessoas que sobrevivem em condições bem abaixo do aceitável lutando por algo até para comer. O que hoje concluímos foi um período de 3 meses onde desafiámos a nossa perseverança e capacidade de sacrifício, numa lição que esperemos nos ajude pela vida fora e que desejamos a tenhamos que aplicar apenas em situações com a importância do contexto desportivo.
Obrigado a todos os que nos apoiaram.
Obrigado à Carla, Filipe e Miguel a quem roubo sempre o tempo para estas maluqueiras.
Obrigado aos meus “irmãos mais novos” Pedro, João e Káká por fazerem parte destas e doutras aventuras.
Comentarios
|