Porque o que assisti hoje é muito mais do que uma notícia, resolvi reabrir o Diário do Nuno, para escrever o Título de Vice-Campeões Nacionais de Iniciados, conquistando esta manhã em Espinho pela jovem equipa masculina da Sala de Armas do Parede FC, constituída por Jaime Fidalgo, Martim Baeta, Bernardo Santos, Ricardo Silva e Tomás Santos, liderada pelo técnico Ricardo Candeias. Com as equipas mais jovens a serem enquadradas nas competições por Ricardo Candeias, tenho acompanhado à distância o desempenho dos nossos cadetes e iniciados no Circuito Juvenil. Assim, desloquei-me com a comitiva a Espinho para assistir ao Nacional de Iniciados. Depois de uma prova individual com excelentes resultados (Bronze para Jaime e Martim, afastados da final por apenas um toque), e muito boas indicações do Bernardo, Ricardo e Tomás, o conjunto do PFC entrou no quadro de eliminação directa com o nº1, chegando à final após afastar no quadro 8 e meia-final as equipas B e A do Colégio Militar. No encontro da final, frente à EBAI de Olhão, os atiradores do Parede bateram-se muito bem, não conseguindo no entanto a vitória terminando o encontro com 39/45 e a conquista da medalha de Prata. Se o resultado foi muito positivo, o que tive o privilégio de assistir da bancada foi… magnifico. Que lição nos deram hoje este conjunto de 5 atiradores mais o seu treinador. Claro que quem conhece as regras das provas de equipas já terá detectado um eventual erro nestas linhas ao reportar-me a uma equipa de 5 (pois o máximo são 4) mas, o Tomás, o 5º elemento, foi sem dúvida tão titular como os 4 atiradores que compuseram a equipa. A tarefa que lhe estava confiada era o registo da folha de resultados e informar os companheiros sobre o jogo seguinte, o que fez com uma dedicação e concentração rara (para quem ocupa esta tarefa). Nas cadeiras no canto da pista estavam sempre todos, incentivando quem jogava e atentos ás indicações e análise do decorrer dos jogos que o Káká ia fazendo a cada toque. O Suplente (por momentos o Martim outras vezes o Ricardo e ainda o Bernardo) verificava as espadas de quem terminava o assalto, tendo sempre a seu lado uma caixa de ferramentas e uma testbox ligada num fio de corpo.
Quando entravam na pista percebia-se que tinham uma estratégia e um propósito nas acções que procuravam fazer. No fim de cada assalto analisavam com o Káká o seu desempenho, explicando o que tentaram fazer e com que intenção recebendo informação do treinador quanto à pertinência das escolhas e que outras alternativas poderiam ter explorados. Com tudo aquilo que acima descrevi, mesmo que hoje tivessem terminado no último lugar teriam sido… uns Campeões. Muitos Parabéns Jaime Fidalgo, Martim Baeta, Bernardo Santos, Ricardo Silva, Tomás Santos e Ricardo Candeias. Uma última palavra ainda para a Sónia, minha companheira de claque, que deu um saltinho a Espinho e nos acompanhou nesta jornada.
PS – Ah, já me esquecia. O aquecimento foi… perfeito.
Comentarios
|
Às vezes são os mais velhos que têm que seguir o exemplo dos mais novos!Continuem assim,porque essa determinação e disciplina é meio caminho andado para a concretização dos vossos sonhos