Com o aproximar das primeiras competições do Clube Atlântico de Esgrima começou a ser tema de conversa o “primeiro toque”.
Quem seria o primeiro a dar um toque oficial com as cores do Atlântico. Embora o desafio estivesse reduzido ao grupo dos rapazes juniores, uma vez que estes eram os primeiros a entrar em prova, todos fomos ao longa da semana começando a fazer os nossos prognósticos e a agitar o grupo com a conversa do primeiro toque e do como seria interessante estar ligado à História do Clube Atlântico de Esgrima, como o autor do primeiro toque.
Criado o ambiente em torno do primeiro toque, o início da competição dos atletas do Atlântico foi envolto num clima de brincadeira. Primeiro porque se sabia que, com mais de 1 atleta do Clube por poule, a disputa desse toque seria em encontro directo entre colegas de equipa. Depois porque em todas as poules esse jogo entre atiradores do Atlântico foi o 2º jogo da poule, deixando o início do encontro dependente da morosidade do jogo anterior. Perante este cenário, dois jogos estavam prestes a começar ao mesmo tempo. Sob o riso e olhar dos atiradores seniores do Atlântico que se encontravam no pavilhão, numa pista Francisco Bourbon ligava-se ao aparelho a grande velocidade e ajudava o seu companheiro Ricardo Silva a ligar-se para que o jogo iniciasse logo. Na pista do Lado, Nuno Milharadas auxiliava o seu colega na verificação do peso e bitola da espada e esbracejava acelerando o árbitro a começar o jogo.
Francisco Bourbon e Ricardo Silva eram os primeiros a ouvir a indicação de início do assalto e, poucos centésimos de segundo após a palavra – começar – Já o Francisco “voava” numa flecha repleta de determinação concretizando o Primeiro Toque oficial do Clube Atlântico de Esgrima.
O Primeiro Toque está dado. Caro “Xico”… que seja o primeiro de muitos.
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