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Nascido a 31 de Julho de 1975 em Milão, o Italiano Alfredo Rota tem um percurso de referência na última década da Espada Mundial.
 Sendo o 2º Júnior Italiano da sua geração, Cafiero era o “cabeça de cartaz da altura, Rota destacou-se nos primeiros anos de transição para o escalão sénior, enquanto o seu companheiro Cafiero teimava em não conseguir afirmar-se no escalão maior “desaparecendo” progressivamente do panorama internacional.
Medalha de Prata no Europeu de 1999, Campeão Olímpico por Equipas em 2000 (onde fechou o encontro da final frente ao Francês Obry recuperando uma desvantagem de dois toques e dando o toque decisivo no minuto da prioridade), vencedor do Circuito Mundial em 2003/2004 e 4 Títulos Nacionais Individuais, “cimentaram” Rota na Selecção Italiana de Espada.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Rota iniciava um período menos positivo da sua carreira. No topo do Ranking Mundial e com aspirações aos lugares cimeiros, quedou-se pela 9ª posição na capital Grega.
Com 10 vitórias em Provas do Circuito Mundial até 2004, os 3 anos seguintes foram de jejum, levando o atirador Italiano a chegar às vésperas do importante Mundial de 2007 (decisivo para a qualificação Olímpica para Pequim 2008) sem ilusão e confiança no seu desempenho individual como se constatou pela entrevista que deu no site oficial da Federação Italiana:
''Bisogna avere il coraggio di non lavorare tantissimo nell’ultimo collegiale. Per come la intendo io, la scherma deve essere soprattutto divertimento e per me stare in pedana per ore e ore tutti i giorni è una sofferenza. Mi sono chiesto più volte perché, dopo ottime stagioni in Coppa del Mondo, ai Mondiali arrivo sempre un po’ scarico e credo che la spiegazione stia proprio negli eccessivi carichi di lavoro dei collegiali. Ne ho parlato con il Ct e con i miei tecnici e penso che questa volta riuscirò ad arrivare a questo grande appuntamento con gli stimoli giusti. In Russia, devo essere sincero, l’unica cosa che mi interessa è la gara a squadre. Per esperienza so che se a un Mondiale sei fuori dagli otto non fai le Olimpiadi, se sei negli otto ti giochi la qualificazione, se entri nei quattro sei sicuro di andare. Il primo assalto sarà quindi decisivo. Ho visto il ranking internazionale e nella prima sfida potrebbe capitarci una tra Cina e Kazhakistan. Speriamo di evitare i cinesi. La squadra è unita, ha fatto anche buoni risultati, ma si viaggia sempre sul filo. Un passo falso può sempre capitare quando si combatte punto su punto. Se capita a un Mondiale che vale la qualificazione olimpica è davvero brutta''
Federscherma 12/9/2007
O Mundial de 2007 trouxe o Bronze para a Itália e a confirmação do apuramento Olímpico tão desejado por Rota na referida entrevista.
À entrada para um novo Ciclo Olímpico, já com 33 anos e o desanimo expresso nas últimas entrevistas, Rota voltou às vitórias. No final de Janeiro de 2009, o Italiano venceu o Grande Prémio do Qatar, 3 anos e 7 meses depois da última vitória no Circuito Mundial (Buenos Aires 2005) e 55 meses depois do último triunfo em Grande Prémio (Bogotá 2004):
“Nella spada maschile, Alfredo Rota è salito sul gradino più alto del podio a distanza di tre anni e sette mesi dall’ultimo successo conquistato a Buenos Aires nel 2005. Il 33enne milanese, però, non vinceva una prova di Grand Prix da ben 55 mesi, ovvero dal giugno del 2004 a Bogotà.”
Federscherma 24/1/2009
Dois meses mais tarde… nova vitória, desta feita na Etapa de Berna.
Alfredo Rota nella 45esima edizione del “Grand Prix de Berne”. Il 33enne milanese, alla sua seconda vittoria stagionale, dopo quella ottenuta il gennaio scorso a Doha
Federscherma 1/3/2009
Uma semana mais tarde novo pódio, desta feita no Grande Prémio de Estocolmo e… a subida ao 3º lugar do Ranking Mundial.
Conclusões? Cada um saberá tirar as suas.
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