Ele há coisas que por vezes nos deixam a pensar. O Clube Atlântico de Esgrima construiu o seu projecto em torno de duas modalidades desportivas – Esgrima e Ginástica Rítmica – que se têm mantido juntas,
desde que eu e a Carla desenvolvemos trabalhos próprios no âmbito do desporto de formação e competição, o que aparentemente nasce da nossa relação pessoal e da casualidade de trabalharmos juntos.
Conjugando as duas modalidades, criámos exercícios conjuntos para exibições e Galas Desportivas, onde Rítmica e Esgrima harmonizaram movimentos em coreografias ao som da música.
Juntámos no mesmo espaço físico duas competições – Esgrima e Ginástica Rítmica - dirigidas às camadas mais jovens, fazendo as delicias dos Familiares e Amigos, que nas bancadas puderam assistir à beleza das ginastas na procura da perfeição dos gestos e à estratégia dos esgrimistas na procura da concretização do toque.
Dignificámos as Galas das Finais dos grandes Campeonatos de Esgrima por nós organizados, juntando-lhes o espectáculo das exibições de grupo de Ginástica Rítmica, nas aberturas das Galas e antes das Cerimónias de entrega de Prémios.
Mas… Coincidência ou talvez não, fomos encontrar na Hungria, no Clube Honvéd, onde habitualmente ficamos em estágio e que é um dos Clubes de referencia na Espada a nível Mundial, a Ginástica Rítmica e a Esgrima juntas. Por volta das 19h30, hora a que terminam os treinos na antiga Sinagoga em Budapeste, à muito transformada numa das mais belas Salas de Esgrima que conheço, começavam a aparecer ginastas de todas as idades, desenrolando as alcatifas sobre as pistas, e dando início aos seus exercícios de fita, corda, maças, bola e arco.
Como se não bastasse, na Cerimónia de Abertura dos Campeonatos da Europa Sub23, disputados na cidade Húngara de Debrecen, lá estava a Ginástica Rítmica a dar forma ao espectáculo antes das primeiras finais.
Coincidência?... ou talvez não.
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