O empenho de sempre Versão para impressão
Regressando da Assembleia Geral da noite passada fui pensando como a Esgrima tinha juntado ao longo dos anos algumas daqueles pessoas, transportando-as desde os tempos de atletas nos Circuitos Juvenis, até à responsabilidade de enquadramento de Salas de Armas.
Á minha frente tinham estado dois "companheiros de criação", Filipe Melo e Miguel Machado, que conheci pelas mãos da Esgrima numas longínquas provas de Cadetes no Pavilhão do Vilanovense em Gaia.
Nesses tempos em que praticamente não se competia no estrangeiro eram os Circuitos Jovens organizados pela FPE, com deslocações e alojamentos conjuntos de todos os atletas, que nos proporcionavam momentos de convívio e nos quais conheci o Miguel e o Filipe e os restantes elementos do Quarteto do Norte, Ricardo Oliveira e Aderito Faustino. Este último, apesar de floretista como os restantes, teimava em participar nas provas de espada "roubando-nos" uns quantos títulos. Com eles, sempre o saudoso Mestre Castanheira com quem aprendi inúmeras anedotas.
Hoje as nossas vidas voltam a cruzar-se a nível profissional. Com formação no âmbito da Educação Física e Desporto mantivemo-nos ligados à Esgrima promovendo o ensino da modalidade e, no caso deles, com funções também na arbitragem internacional.
Agora com outras responsabilidades é engraçado observar o entusiasmo e empenho de todos nos projectos da esgrima. Afinal, o mesmo entusiasmo e empenho com que participávamos nos Circuitos no Vilanovense.